Alunos da Escola Gabriel participam da 6ª olimpíada brasileira de saúde e meio ambiente

     Os alunos Luan Elvis Maia Costa, João Victor da Costa texeira, Victor Mateus de Lima Ferreira e Carliana Talita da Silva, produziram um documentário sobre o processo de coleta e descarte do lixo em Icapuí e concorreram na modalidade audiovisual. A olimpíada é Promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) busca incentivar a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no Brasil, além de possibilitar que o conhecimento científico se torne próximo do cotidiano escolar. A mesma ocorre em duas etapas regional e nacional, na primeira concorrem os estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte os trabalhos classificados nessa etapa irão para a etapa nacional e disputar com trabalhos dos demais estados brasileiros.

     Esse trabalho é uma ação do Laboratório Didático de Ciências (LDC) e foi coordenado pelo professor João  Paulo Oliveira Maia, com o grande apoio do professor Ricardo Rebouças. Durante as filmagens pode-se perceber que grande parte do  nosso lixo não é reciclado a maioria dos caminhões que realizam a coleta não são adaptados ao trabalho e os trabalhadores estão expostos a doenças oriundas do lixo que descartado no lixão equipamento completamente inadequado com grande potencial de contaminação do solo e lençol freático pelo chorume. Professores e alunos realizaram um trabalho de filmagem da coleta e descarte do lixo na cidade, com o intuito de sensibilizar a população e autoridades da importância social, econômica e ambiental que estar ligada ao lixo.

     Um dos objetivos do LDC é que os alunos construam o conhecimento por meio das atividades práticas como as visitas in loco, que proporcionam aos alunos uma maior compreensão da realidade e a observação de fenómenos.  

Leia +

Introdução à microscopia

Durante a semana de 14 a 18 de maio, os alunos das turmas do 1º anos A, B, C D, E e F tiveram seu primeiro contato com o mundo microscópico. Foram realizadas aulas de introdução ao microscópio óptico. O conhecimento do microscópio e de suas técnicas de observação possibilita aos alunos uma melhor compreensão de conceitos inerentes à Biologia.

As aulas foram ministradas pela professora Rosinere Ferreira. Para ela, as aulas de microscopia são fundamentais para que os alunos incorporem as técnicas de pesquisa  científica logo nos primeiros anos do ensino médio, fazer uso de leituras científicas que demonstrem os fatos mostrados nos livros didáticos.

“O LDC proporciona o primeiro contato do aluno com a iniciação científica, isso é importantíssimo no processo de construção do conhecimento e na maturação dos conceitos teóricos.” (Rosinere Ferreira)

Na oportunidade, os alunos prepararam lâminas e observaram a célula da cebola ao microscópio óptico, com o aumento de 40x e 100x.

É o LDC cumprindo sua tarefa principal que é compreender a relevância das atividades práticas na efetivação do processo de construção do conhecimento, bem como, valorizar o método cientifico na compreensão de fenômenos e busca de respostas a questionamentos inerentes a Biologia, a Física e a Química.

Leia +

Seminários de Introdução ao LDC

 O LDC – Laboratório Didático de Ciências da Escola Gabriel começou suas atividades do ano letivo de 2012 com um Seminário de Apresentação do espaço físico e das normas que regem este importante ambiente de aprendizagem. Na ocasião, esteve presente o Professor Jakson Ney, um dos responsáveis pelo LDC, o professor de Física Getúlio Reis e o professor de Química Anderson Rodrigues, e como espectadores, inicialmente os alunos da 1º Ano A, em seguida o 1º Ano B, ambos do turno matutino, e a noite os alunos do EJA – Educação pra Jovens e Adultos.

Durante a apresentação, diversos temas foram enfocados, dentre eles as principais normas de segurança para utilização do LDC, as características e utilidades de cada vidraria, os principais tipos de reagentes químicos, o funcionamento de alguns equipamentos inerentes a Física e Biologia, entre outros.

Em comentário, o professor Jakson Ney relatou sobre o impacto que o LDC causou nos alunos: “O momento foi extremamente interessante, podíamos perceber nos olhos dos alunos o vislumbre com relação ao que a ciência pode proporcionar. O LDC deve ser mais explorado pelos professores, e nós estamos aqui para ajuda-los nesse processo.”

Os seminários continuam durante toda a semana com os professores João Paulo Maia e Carlos Júnior.

Qualquer dúvida procurem o núcleo gestor da escola ou os próprios professores responsáveis pelo LDC.

Leia +

A Matemática como linguagem Universal da Ciência

O desenvolvimento da matemática está intimamente ligado ao desenvolvimento da humanidade. Fica cada vez mais claro que, quanto maior o desenvolvimento da humanidade, mais a Matemática se faz presente nos mais diversos ramos, mesmo sem ser notada pela maioria das pessoas. Porém, a maneira como essa Ciência vem sendo ensinada nas salas de aulas, com forte apelo para a formalidade e com métodos puramente dedutivos, não está correspondendo às necessidades atuais. De acordo com Oliver, 1983 - Estamos ensinando da mesma maneira como se fazia há cem anos.

Uma das principais finalidades da Matemática é o seu uso como linguagem universal da Ciência. No entanto, os estudantes brasileiros não estão conseguindo utilizar a Matemática apresentada nas escolas para resolver problemas cotidianos, entender a complexidade da tecnologia e da comunicação, perguntar, assimilar informações novas como também para como trabalhar em equipe e consequentemente não estão compreendendo os métodos científicos. E esses são alguns dos requisitos básicos para qualquer tipo de trabalho. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, temos que trabalhar para que os objetivos escolares tornem os estudantes capazes de, além de outras tarefas, resolverem problemas com o instrumental mais adequado; conhecer as implicações matemáticas do problema; poder trabalhar em grupo na busca da solução de um problema comum; ver as possibilidades de aplicar ideias matemáticas em problemas comuns e complexos; estar preparados para enfrentar problemas em aberto.

O Laboratório Didático de Ciência vem exatamente com o intuito de alcançar esses objetivos, trazendo os estudantes para a participação ativa tornando-os personagens principais de seu processo de ensino-aprendizagem. O interessante é levar o aluno a enfrentar tarefas novas e não somente exercícios repetitivos, ter uma visão holística e não fragmentada dos conteúdos.

O estudo das ciências da natureza, matemática e suas tecnologias, devem capacitar o educando para uma interpretação de fenômenos naturais sob a óptica da ciência, para assim formular uma visão critica e desenvolver conceitos. Usando conhecimentos matemáticos simples, propõe-se aos alunos uma visão crítica baseada em observações e conceitos científicos, mas sem desvincular tais contextos à sua vivência.

Dentre as diversas utilidades do LDC, uma se sobressai sobre as outras: o caráter interdisciplinar. Nesse aspecto, a Matemática tem uma destaque ímpar, pois, como o próprio tema desse trabalho explicita, a Matemática é a linguagem da ciência, e como tal, está presente nas mais diversas áreas do conhecimento. No entanto, tal interação da matemática com as outras disciplinas não é muito visível por grande maioria dos alunos, inclusive por alguns professores. Daí a necessidade da abordagem matemática dentro do LDC, para despertar nos alunos e parte dos professores a curiosidade e o potencial dessa grande ferramenta científica que é a Matemática.

Diante dessa perspectiva, o trabalho a ser desenvolvido no LDC durante o ano letivo de 2012, visa dar um caráter motivador ao ensino das disciplinas biologia, física e química, amparadas por metodologias matemáticas mais precisas.

Leia +